terça-feira, 27 de agosto de 2013

Go away...

Estendeu a mão e encontrou revés
Uma sensação de se cair aos pés
Nus como neve, intrigante aos olhares
Abastados da falta de obter pilares
Onde o sonho age sem medo e dissipa
Qualquer inverdade que participa
Unânime em minha vida precária
Inerte,cansada,aos poucos literária
Sem pretensão de deter um amor escasso
Rememorando momentos bons de cansaço
Era uma vez um colo e no chão,flores
Arrastavam-se a chuva e as pequenas dores
Lágrimas espessas não eram problema
Mesmo com feridas,o amor ainda era tema
Eloquente nos sorrisos diários,naturais
Ninguém era eu,poeta discreto de peças teatrais
Tanta vida escorrida em anéis que não haviam
Esses elos invisíveis enquadrados,assistiam
Impetuosas tempestades intempestivas no horizonte
Rasgavam a noite imperfeita logo atrás do monte
Entrecortando nossa história,eu posso sorrir
Mas há mais mal na proximidade e no agir
Bom,eu nasci num tempo de sonhos e crença
Oito anos eu levei uma armadura de fé imensa
Raramente sei muito,raramente sei ao que recorrer
Agora há perdão,se a flor não deixar o amor morrer.



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Paúra.

Quanta dificuldade nesse caminho. Me aponta um lado diferente? Não adianta. Eu sou o caminho. Eu estou realmente cansado,estou drasticamente errado. Porque eu me impeço de renascer? Porque logo ali é um abismo?
Só queria jogar por terra todas as minhas incertezas e medos.
Tu és a pessoa que intranquilamente me tira da mesmice.
De todo o mal que eu fiz a mim mesmo,eu nunca soube por onde sair, eu nunca soube ir até a superfície ou mesmo respirar um pouco.
Estou atrás dos meus olhos que estão diante de um mundo que eu quero fugir.